quinta-feira, 30 de julho de 2009

Brasileiros estão sendo expulsos da Bolívia फ्रोंटिरा एकरे capixaba


Agricultores e seringueiros estão sendo obrigados a deixar para os bolivianos todo seu patrimônio
Cerca de 40 famílias de brasileiros, que estão sendo expulsos da Bolívia, começaram a chegar à cidade de Plácido de Castro, nos últimos dias, e não tem para onde ir. Uma comissão do governo boliviano iniciou viagens pelos rios que fazem corredor na fronteira, dando ordem para que seringueiros e trabalhadores rurais saiam de suas terras imediatamente. Muitas famílias são obrigadas a deixar tudo que construíram e conquistaram durante anos de trabalho. A ordem de despejo de Evo Morales é para ser cumprida em 30 dias.
De acordo com as famílias, o governo da Bolívia deu um prazo no máximo de 12 meses para aqueles que possuem bens deixarem suas terras. Criações de gado, agricultura, plantações de açaí, castanha, seringais e muitos outros patrimônios dos acrianos estão sendo tomados pelos bolivianos. As famílias estão aflitas sem saber o que fazer, ou a quem recorrer.
O senhor Djalma Soares Ferreira, 55, pai de quatro filhos, tem muitas histórias para contar. Ele morava na comunidade ribeirinha Esperança, distante quatro horas de barco de Plácido de Castro. Foi obrigado a deixar todos os bens e teve que sair apenas com a roupa do corpo e alguns pertences. Várias pessoas começam a pedir dinheiro e comida nas esquinas de Plácido de Castro, alguns dormem nas calçadas.
Alisson Ferreira (PTB), vereador em Plácido de Castro, disse que "uma comissão das autoridades brasileiras já deveriam ficar atenta na entrada das principais vias portuárias, cadastrando e levando os brasileiros que estão sendo expulsos da Bolívia para abrigos, até que se decida o que fazer com eles".


Brasileiros estão sendo expulsos da Bolívia
Cerca de 40 famílias de brasileiros, que estão sendo expulsos da Bolívia, começaram a chegar à cidade de Plácido de Castro, nos últimos dias, e não tem para onde ir. Uma comissão do governo boliviano iniciou viagens pelos rios que fazem corredor na fronteira, dando ordem para que seringueiros e trabalhadores rurais saiam de suas terras imediatamente. Muitas famílias são obrigadas a deixar tudo que construíram e conquistaram durante anos de trabalho. A ordem de despejo de Evo Morales é para ser cumprida em 30 dias.
De acordo com as famílias, o governo da Bolívia deu um prazo no máximo de 12 meses para aqueles que possuem bens deixarem suas terras. Criações de gado, agricultura, plantações de açaí, castanha, seringais e muitos outros patrimônios dos acrianos estão sendo tomados pelos bolivianos. As famílias estão aflitas sem saber o que fazer, ou a quem recorrer.
O senhor Djalma Soares Ferreira, 55, pai de quatro filhos, tem muitas histórias para contar. Ele morava na comunidade ribeirinha Esperança, distante quatro horas de barco de Plácido de Castro. Foi obrigado a deixar todos os bens e teve que sair apenas com a roupa do corpo e alguns pertences. Várias pessoas começam a pedir dinheiro e comida nas esquinas de Plácido de Castro, alguns dormem nas calçadas.
Alisson Ferreira (PTB), vereador em Plácido de Castro, disse que "uma comissão das autoridades brasileiras já deveriam ficar atenta na entrada das principais vias portuárias, cadastrando e levando os brasileiros que estão sendo expulsos da Bolívia para abrigos, até que se decida o que fazer com eles".
De acordo com o vereador, o governo do Estado e Federal deveriam suspender imediatamente a construção da ponte internacional que liga os dois Países considerando um verdadeiro desrespeito a amizade entre os dois Países. Outra sugestão de Alisson é que "seja aberto uma zona franca do lado brasileiro, de forma que possa competir com a da Bolívia, e dentro de 2 ou 3 anos, a ganância do Evo Morales, poderá estar por terra", finalizou o vereador. outra em capixaba
deixem as propriedades sem resistência
Ray Melo
Os trabalhadores rurais que possuem terras na fronteira com o município de Capixaba, foram recebidos na manhã de segunda-feira, 28, no galpão da Paróquia Santo Antônio, em audiência pública promovida pela prefeitura de Capixaba, com a participação de representantes do Incra, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Acre e Câmara de vereadores. O superintendente do Incra, Raimundo Cardoso abriu a audiência, procurando tranqüilizar os trabalhadores, garantindo que vai haver atropelos ou expulsão, mas que a decisão do governo boliviano é definitiva, todos os brasileiros terão que ser assentados de acordo com o acordo firmado entre os dois países.

O superintendente afirmou que é preciso organização, os trabalhadores precisam de representatividade, para que suas reivindicações sejam levadas até as autoridades brasileiras. Ainda segundo Cardoso o Governo Federal cumprirá seu papel, todas as famílias receberão lotes no modelo de reforma agrária brasileiro, nenhuma família ficará desamparada, os brasileiros que não aceitarem as regras do acordo se instalando 50 quilômetros depois da fronteira será cadastrados e receberão terras no Brasil, bastando apenas fazer o cadastro e esperar as desapropriações de fazendas que já estão em andamento.

Segundo as regras do Incra, os trabalhadores não poderão possuir terras do lado brasileiro, só assim receberão os benefícios do órgão público. As informações repassadas aos trabalhadores é que o presidente Evo Morales, pretende trazer quatro mil famílias, para assentar na faixa de fronteira. A decisão é irreversível, mas as regras do acordo, ainda são obscuras, ninguém teve acesso ao tipo as cláusulas do documento, nem mesmo o superintendente do Incra, sabe informar o que contém o documento.

A maior dúvida entre os trabalhadores é sobre a destinação do dinheiro que o governo brasileiro, repassou a Organização Internacional para as Migrações (OIM), entidade acusada pelos trabalhadores de promover o terror com ameaças, quando visitas as famílias de posseiros brasileiros. O presidente Lula repassou mais de US$ 10 milhões, dinheiro que muitos posseiros suspeitam que seja para uma provável indenização, mas a entidade procura assustar os trabalhadores rurais, dizendo que quem não sair das terras será expulso, pela força militar boliviana, a tiros.

Muitos já venderam tudo que possuíam por pequenas quantias, assustados com as ameaças da instituição que foi contratada para fazer o levantamento e cadastramento das famílias, ficando em situação de miséria social, acampados a margem de ramais e estradas da região. Famílias inteiras estão desabrigadas, enquanto a destinação do dinheiro que foi pago a OIM, ainda é desconhecida. A situação era de total abandono, até que um trabalhador procurou o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Acre - Aleac, que levou o problema ao conhecimento público a real situação dos brasileiros ameaçados em no país vizinho.

Mesmo com todas as garantias, os trabalhadores mantêm suas posições. Um dos líderes do movimento, Sandro Marcelo, garante que os brasileiros não querem se instalar no perímetro estabelecido, pois ficarão ainda mais reféns dos bolivianos, que não respeitam o direito de propriedade, mesmo que as terras tenham sido compradas de cidadãos bolivianos.

“Nossa posição será mantida, não sairemos até que o Governo Federal se posicione, sabemos que estamos em solo estrangeiro, mas nossas vidas foram desenvolvidas naquelas terras. Meu pai comprou as terras que trabalhamos, hoje, depois de mais de 40 anos querem nos mandar embora sem nenhuma explicação ou indenização. Só sairemos se as benfeitorias forem indenizadas, vamos lutar por nossas histórias de vida e sobrevivência de nossas famílias”, diz Sandro.

As palavras de Sandro Marcelo foram endossadas pelos mais de 200 trabalhadores rurais presentes, que se uniram ao trabalhador, prometendo resistência, mesmo que a retira seja feita a base da força. A decisão dos trabalhadores foi ouvida por Raimundo Cardo, superintende do Incra, que aconselhou aos trabalhadores a esgotarem as possibilidades de negociação, antes de pensar em radicalização. Mais uma vez Cardoso pediu paciência, afirmando que o Incra é um órgão fiscalizador, tem autoridade para entrar em qualquer propriedade, desde que o proprietário seja notificado, e os levantamentos estão sendo feitos.

“Estamos ligados na situação. Nossos engenheiros estão trabalhando em áreas para assentar os brasileiros, propriedades estão sendo vistoriadas na região. Em caso de uma possível emergência, estaremos preparados para receber todas as famílias. Este não é o momento de radicalizar, vamos esgotar as possibilidades de negociação, antes de qualquer enfrentamento”, aconselha Cardoso.
Dossiê sobre a situação dos brasileiros será enviado a todas as entidades de direitos humanos
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Acre, disse que está preparando um dossiê com toda documentação fornecida pelos trabalhadores rurais e reportagens que estão sendo vinculadas, para enviar a todas as entidades ligadas aos direitos humanos, tanto a nível nacional, como internacional. O material foi coletado nas propriedades percorridas pelo parlamentar nas últimas semanas.

As provas coletadas vão de fotos a documentos emitidos por supostos membros da OIM. Com as informações o deputado pretende alertar as autoridades a real situação das famílias, inclusive sobre a violação de direitos humanos, questão que envolve órgãos internacionais.

O parlamentar socialista informou que vai procurar o deputado federal Nilson Mourão, levando em mãos cópia de toda a documentação coletada e tão logo a termine o recesso parlamentar, proporá a criação de uma comissão de sindicância para apurar os maus - tratos dos cidadãos brasileiros em território boliviano.
Criação da associação
A organização da associação dos brasileiros em terras da Bolívia está sendo feita pelo deputado, que pretende que a associação tenha representatividade em todas as cidades de fronteira. Toda documentação está em andamento. O deputado estadual vai procurar trabalhadores de Brasiléia e Plácido de Castro, que estejam passando pela mesma situação, para compor a associação, garantindo representatividade e assessoria jurídica para todos os envolvidos na questão.

A Associação Missão Cristã para os Povos, terá como principal objetivo representar os associados em negociações com autoridades públicas na questão das indenizações pleiteadas pelos posseiros. “Nada será deixado de lado, garanto meu total empenho neste problema. Todas as famílias serão ouvidas e tenho certeza que as autoridades brasileiras atentarão para os problemas que estes cidadãos estão enfrentando. Estou do lado de quem trabalha, se as negociações forem diplomáticas estarei presente, mas se a radicalização for necessária, garanto que não abandono estas pessoas que querem apenas trabalhar. Se for à base da organização, já estamos preparados e se for necessário o enfrentamento, também apóio a causa. Não sou homem de abandona causas”, afirma o deputado socialista.
Trabalhadores querem acionar OIM na Justiça
As ameaças feitas por membros da Organização Internacional para as Migrações (OIM), tem causado revolta aos trabalhadores rurais. Nas vistas da entidade, que sempre são acompanhadas por militares bolivianos as pessoas são duramente advertidas, e convocadas a abandonas as terras, sob pena de sofrer as conseqüências e pagar com a própria vida a permanência na fronteira boliviana.
“Se servir o capim, arranquem e levem, se a questão é cerca podem tirar e carregar, mas as terras são nossas, se insistirem na permanência terão que ter o corpo de aço para levar bala. O aviso está dado, cabe a cada um escolher seu destino”, estas são as palavras usadas durante as visitas as propriedades dos brasileiros, pela entidade que foi contratada para fazer o levantamento das famílias e recebeu uma gorda quantia em dinheiro para ameaçar os brasileiros.

“Não somos ladrões ou bandidos, somos trabalhadores e pais de família. Merecemos respeito, mesmo que estejamos em terras estrangeiras. Vamos constituir um advogado com conhecimento jurídico internacional e entrar com uma ação, exigindo a reparação dos danos psicológicos, causados pelas ameaças da OIM. Nesta questão vamos até o fim, temos nossos direitos que estão sendo duramente violados e pagos com dinheiro público brasileiro”, diz Francisco de Assis, o Careca, presidente da associação dos trabalhadores rurais.
Prefeito e vereadores de Capixaba apóiam trabalhadores
O prefeito de Capixaba, Joais Santos (PT), falou aos presentes na audiência que em nenhum momento se omitiu na em negociar e ouvir os trabalhadores, mas que tudo precisa ser feito dentro da legalidade. Segundo o prefeito a administração municipal está de portas abertas para os trabalhadores, e que em outras oportunidades já teve conversas com o deputado Nilson Mourão, hipotecando total apoio da prefeitura no quer for preciso para ajudar a causa dos brasileiros em terras bolivianas.
O prefeito lembra que na quinta-feira, 30, acontecerá uma sessão especial na Câmara Municipal de Capixaba, com Claudia Angélica Castro, diplomata brasileira em La Paz, na oportunidade os trabalhadores rurais serão representados por uma comissão previamente formada, pelos posseiros, além da participação de um representante do Itamaraty, para tratar do problema e informa o andamento das negociações entre Brasil e Bolívia.
“Tinham duas correntes que estavam tentando resolver o problema, uma equipe era formada aqui no município, pela prefeitura e Câmara, outra é composta pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos
da Aleac e a associação formada pelos trabalhadores, mas agora estamos unindo as forças, para garantir os direitos dos posseiros. Acredito que a união dos deputados (estaduais e federais), o superintendente do Incra Raimundo Cardoso, prefeitura e vereadores, vamos poder dar um melhor encaminhamento. Sabemos que é um momento difícil, o qual Capixaba está passando, mas estas pessoas precisam de uma resposta, mas creio que com está união vamos conseguir alcançar os objetivos destes trabalhadores, que querem apenas o direito de trabalhar e sustentar suas famílias. É bom destacar que as pessoas saem daqui aliviadas, o processo de retirada não vai ser com arbitrariedade. Vai acontecer, mas de forma ordenada respeitando os direitos individuais de cada cidadão em situação de risco na fronteira”, finaliza o prefeito Joais Santos, que em outras oportunidade foi acusado de omisso, por alguns trabalhadores rurais.
Ray Melo

Agricultores e seringueiros estão sendo obrigados a deixar para os bolivianos todo seu patrimônio

Agricultores e seringueiros estão sendo obrigados a deixar para os bolivianos todo seu patrimônio
Cerca de 40 famílias de brasileiros, que estão sendo expulsos da Bolívia, começaram a chegar à cidade de Plácido de Castro, nos últimos dias, e não tem para onde ir. Uma comissão do governo boliviano iniciou viagens pelos rios que fazem corredor na fronteira, dando ordem para que seringueiros e trabalhadores rurais saiam de suas terras imediatamente. Muitas famílias são obrigadas a deixar tudo que construíram e conquistaram durante anos de trabalho. A ordem de despejo de Evo Morales é para ser cumprida em 30 dias.
De acordo com as famílias, o governo da Bolívia deu um prazo no máximo de 12 meses para aqueles que possuem bens deixarem suas terras. Criações de gado, agricultura, plantações de açaí, castanha, seringais e muitos outros patrimônios dos acrianos estão sendo tomados pelos bolivianos. As famílias estão aflitas sem saber o que fazer, ou a quem recorrer.
O senhor Djalma Soares Ferreira, 55, pai de quatro filhos, tem muitas histórias para contar. Ele morava na comunidade ribeirinha Esperança, distante quatro horas de barco de Plácido de Castro. Foi obrigado a deixar todos os bens e teve que sair apenas com a roupa do corpo e alguns pertences. Várias pessoas começam a pedir dinheiro e comida nas esquinas de Plácido de Castro, alguns dormem nas calçadas.
Alisson Ferreira (PTB), vereador em Plácido de Castro, disse que "uma comissão das autoridades brasileiras já deveriam ficar atenta na entrada das principais vias portuárias, cadastrando e levando os brasileiros que estão sendo expulsos da Bolívia para abrigos, até
que se decida o que fazer com eles".
De acordo com o vereador, o governo do Estado e Federal deveriam suspender imediatamente a construção da ponte internacional que liga os dois Países considerando um verdadeiro desrespeito a amizade entre os dois Países. Outra sugestão de Alisson é que "seja aberto uma zona franca do lado brasileiro, de forma que possa competir com a da Bolívia, e dentro de 2 ou 3 anos, a ganância do Evo Morales, poderá estar por terra", finalizou o vereador.

Associação capixabense de kung fu Acre: Dossiê sobre a situação dos brasileiros será enviado a todas as entidades de direitos humanos

Associação capixabense de kung fu Acre: Dossiê sobre a situação dos brasileiros será enviado a todas as entidades de direitos humanos

Dossiê sobre a situação dos brasileiros será enviado a todas as entidades de direitos humanos

सेगुन्दा revoloçãओ अक्रिना न फ्रोंटिरा

ossiê sobre a situação dos brasileiros será enviado a todas as entidades de direitos humanos
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Acre, disse que está preparando um dossiê com toda documentação fornecida pelos trabalhadores rurais e reportagens que estão sendo vinculadas, para enviar a todas as entidades ligadas aos direitos humanos, tanto a nível nacional, como internacional. O material foi coletado nas propriedades percorridas pelo parlamentar nas últimas semanas.

As provas coletadas vão de fotos a documentos emitidos por supostos membros da OIM. Com as informações o deputado pretende alertar as autoridades a real situação das famílias, inclusive sobre a violação de direitos humanos, questão que envolve órgãos internacionais.

O parlamentar socialista informou que vai procurar o deputado federal Nilson Mourão, levando em mãos cópia de toda a documentação coletada e tão logo a termine o recesso parlamentar, proporá a criação de uma comissão de sindicância para apurar os maus - tratos dos cidadãos brasileiros em território boliviano.
Criação da associação
A organização da associação dos brasileiros em terras da Bolívia está sendo feita pelo deputado, que pretende que a associação tenha representatividade em todas as cidades de fronteira. Toda documentação está em andamento. O deputado estadual vai procurar trabalhadores de Brasiléia e Plácido de Castro, que estejam passando pela mesma situação, para compor a associação, garantindo representatividade e assessoria jurídica para todos os envolvidos na questão.

A Associação Missão Cristã para os Povos, terá como principal objetivo representar os associados em negociações com autoridades públicas na questão das indenizações pleiteadas pelos posseiros. “Nada será deixado de lado, garanto meu total empenho neste problema. Todas as famílias serão ouvidas e tenho certeza que as autoridades brasileiras atentarão para os problemas que estes cidadãos estão enfrentando. Estou do lado de quem trabalha, se as negociações forem diplomáticas estarei presente, mas se a radicalização for necessária, garanto que não abandono estas pessoas que querem apenas trabalhar. Se for à base da organização, já estamos preparados e se for necessário o enfrentamento, também apóio a causa. Não sou homem de abandona causas”, afirma o deputado socialista.
Trabalhadores querem acionar OIM na Justiça
As ameaças feitas por membros da Organização Internacional para as Migrações (OIM), tem causado revolta aos trabalhadores rurais. Nas vistas da entidade, que sempre são acompanhadas por militares bolivianos as pessoas são duramente advertidas, e convocadas a abandonas as terras, sob pena de sofrer as conseqüências e pagar com a própria vida a permanência na fronteira boliviana.
“Se servir o capim, arranquem e levem, se a questão é cerca podem tirar e carregar, mas as terras são nossas, se insistirem na permanência terão que ter o corpo de aço para levar bala. O aviso está dado, cabe a cada um escolher seu destino”, estas são as palavras usadas durante as visitas as propriedades dos brasileiros, pela entidade que foi contratada para fazer o levantamento das famílias e recebeu uma gorda quantia em dinheiro para ameaçar os brasileiros.

“Não somos ladrões ou bandidos, somos trabalhadores e pais de família. Merecemos respeito, mesmo que estejamos em terras estrangeiras. Vamos constituir um advogado com conhecimento jurídico internacional e entrar com uma ação, exigindo a reparação dos danos psicológicos, causados pelas ameaças da OIM. Nesta questão vamos até o fim, temos nossos direitos que estão sendo duramente violados e pagos com dinheiro público brasileiro”, diz Francisco de Assis, o Careca, presidente da associação dos trabalhadores rurais.
Prefeito e vereadores de Capixaba apóiam trabalhadores
O prefeito de Capixaba, Joais Santos (PT), falou aos presentes na audiência que em nenhum momento se omitiu na em negociar e ouvir os trabalhadores, mas que tudo precisa ser feito dentro da legalidade. Segundo o prefeito a administração municipal está de portas abertas para os trabalhadores, e que em outras oportunidades já teve conversas com o deputado Nilson Mourão, hipotecando total apoio da prefeitura no quer for preciso para ajudar a causa dos brasileiros em terras bolivianas.
O prefeito lembra que na quinta-feira, 30, acontecerá uma sessão especial na Câmara Municipal de Capixaba, com Claudia Angélica Castro, diplomata brasileira em La Paz, na oportunidade os trabalhadores rurais serão representados por uma comissão previamente formada, pelos posseiros, além da participação de um representante do Itamaraty, para tratar do problema e informa o andamento das negociações entre Brasil e Bolívia.
“Tinham duas correntes que estavam tentando resolver o problema, uma equipe era formada aqui no município, pela prefeitura e Câmara, outra é composta pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos
da Aleac e a associação formada pelos trabalhadores, mas agora estamos unindo as forças, para garantir os direitos dos posseiros. Acredito que a união dos deputados (estaduais e federais), o superintendente do Incra Raimundo Cardoso, prefeitura e vereadores, vamos poder dar um melhor encaminhamento. Sabemos que é um momento difícil, o qual Capixaba está passando, mas estas pessoas precisam de uma resposta, mas creio que com está união vamos conseguir alcançar os objetivos destes trabalhadores, que querem apenas o direito de trabalhar e sustentar suas famílias. É bom destacar que as pessoas saem daqui aliviadas, o processo de retirada não vai ser com arbitrariedade. Vai acontecer, mas de forma ordenada respeitando os direitos individuais de cada cidadão em situação de risco na fronteira”, finaliza o prefeito Joais Santos, que em outras oportunidade foi acusado de omisso, por alguns trabalhadores rurais.
Ray Melo

Brasileiros que moram na fronteira da Bolívia em Plácido capixaba de Castro pagam taxas

Colonos brasileiros que moram na fronteira da Bolívia na região de Plácido de Castro, estão se deslocando até a cidade de Epitaciolândia para irem ao setor de imigração em Cobija, no lado boliviano, e estão sendo obrigados a pagar uma taxa de R$ 180 reais para ficar no País.
Mesmo sem qualquer garantia, cerca de 500 famílias terão que pagar parar permanecer até o mês de novembro, data final para deixarem o local onde já vivem a pelo menos 15 anos. Segundo os colonos, uma opção que está sendo dada pelo Governo boliviano, seria de sair do limite dos 50 km de fronteira e ‘entrar’ mais 50 mata adentro.
O que revolta os mesmos, seria o fato de deixar tudo para trás sem qualquer tipo de indenização e recomeçar tudo de novo, como o caso do Senhor Manoel Lucas da Silva, de 56 anos, que tem nacionalidade brasileira, nascendo apenas no Brasil, mas, morou toda sua vida em terras boliviana.
Contam que as ‘visitas’ estão sendo uma constante e uma comissão já está cadastrando todos. Muitos ainda não sabem para quem recorrer caso tenham que deixar os locais onde moram. Os primeiros que vieram pagar a taxa tiveram o apoio do Prefeito da cidade de Plácido Castro que cedeu um ‘pau-de-arara’ para trazer e levá-los de volta.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Esse e o campeonato mais esperado do ano de 2009

परबेंस सुपर लीग पेलो वितोरिया